Nossa vocação a Santo André
O espírito que nos anima e nos define como irmãs de Santo André poderia assim ser explicitado :
Uma vocação apostólica como André, o discípulo de Jesus
- respondemos ao apelo de Jesus : « Vinde e vede » para permanecer com ele e segui-lo até o fim.
- só podemos oferecer os cinco pães e os dois peixes que somos, a fim de que, por nós, Ele realize a sua obra.
- Queremos conduzir a Jesus os homens e as mulheres que encontramos para que eles façam, por sua vez, a experiência libertadora desse encontro
à maneira de Inácio de Loyola
- Procuramos olhar o mundo e nossa própria vida como o lugar onde Deus trabalha.
- Somos chamadas a entrar no conhecimento interno do Cristo Jesus para escolher o que Ele mesmo escolheu e assumir o lugar de servo.
- Somos animadas pelo desejo de nos colocar ao serviço de sua Missão no mundo, para que « tenham a vida e a tenham em abundância» (Jo 10,10)
Uma vocação marcada pela busca ecumênica
« Sentimo-nos convidadas ao amor das Igrejas e da Igreja como Deus a quer e como Ele a ama. Isso nos leva a uma abertura maior às realidades vividas por nossas Igrejas locais, ao desejo de um melhor conhecimento e compreensão, no respeito às diferenças, à atenção e benevolência diante dos diversos modos de viver e de expressar a fé, em busca da unidade »
(Congregação Geral de 2005)
Uma vocação aberta ao universal
Nossa Congregação não está ligada a nenhuma obra em particular, mas é chamada a viver em todo lugar do mundo onde se espera servir mais a Deus e « ajudar as almas », conforme um termo caro a Inácio.
Esta abertura nos aponta o horizonte e nos convida a um discernimento sem cessar renovado para a escolha de nossas missões. Nenhuma situação humana é a priori excluída dessa escolha.
Por que « Santo André » ?
Santo André, o apóstolo.
Os evangelhos nos apresentam André como um dos dois discípulos de João Batista que seguiram Jesus desde o início (Jo 1, 35-39).
É ele quem conduz seu irmão Pedro a Jesus (Jo 1, 39-42).
É ele ainda que propõe a Jesus cinco pães de dois peixes para alimentar uma multidão faminta (Jo 6,9).
É ele, enfim, que com Filipe, seu companheiro de Betsaida, apresenta a Jesus alguns gregos que buscavam encontrá-lo.
A tradição conta que André exercera seu ministério apostólico na Grécia, na Ásia Menor, e que ele morrera mártir, crucificado sobre dois madeiros cruzados em forma de X.
No século, um altar na capela de nossas irmãs em Tournai, era consagrado a Santo André, sinal de uma veneração particular. Foi assim sem dúvida que pouco a pouco a comunidade passou a ser chamada pelo nome do apóstolo.
Hoje, gostamos de ainda nos referir a esta figura evangélica.
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